Existe sim, e eu faço!
E é um curso muito importante!
É um curso novo na minha instituição, mas sua proposta não nasceu ontem. Ele veio para fazer valer os direitos dos povos mais oprimidos, que sofrem preconceitos e são marginalizados: camponês, indígena, pescadores, agricultor familiar...
O campo sempre foi visto como o quintal da cidade e assim foram submetidos a ter serviços inferiores ao da zona urbana.
E com uma educação que não era contextualizada com sua realidade, pois ela era pensada de forma generalizada como se campo e cidade fossem iguais nesse aspecto.
O curso de Licenciatura em Educação do Campo propõe-se atender a uma nova demanda, as populações do campo, que historicamente lutam por uma educação diferenciada de qualidade, que respeite as especificidades da vida neste contexto.
Além disso, caracteriza-se como um curso que traz um novo modelo de formação docente sendo um curso contra-hegemônico. Este conceito se faz presente como ação efetiva em todos os momentos do curso, até mesmo por ter sido um curso que foi pensado por esses sujeitos nos movimentos sociais dos povos do Campo, em especial o Movimento Sem-Terra, em torno de um objetivo - a formação de educadores para atuar em escolas do campo e outros espaços educativos no meio rural.
Em outros posts falaremos mais sobre o curso, a Educação do campo e seus diferenciais.
Aguardem mais informações ...
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